"Até parece que foi de propósito que fui para a António Arroio…
Eu já sabia que estavas lá, mas eu também tenho sonhos e, uma carreira para seguir.
O ano passado, cada vez que me vias, parecia que me querias matar. Parecia mesmo…
Posso estar paranóica, mas pronto…
Tentei ignorar-te, “passar para outra”, enfim, tentar esquecer que um dia entras-te na minha mente e coração… Mas não consegui esquecer-te por completo… Uma parte de mim, seguiu em frente, mas a outra parte… nunca te esqueceu…
Neste segundo ano que estou na Arroio, conheci amigos fantásticos, que se estão a tornar, de uma maneira bastante rápida, mas óptima, naquelas pessoas mesmo importantes na nossa vida. Enfim…
E tu, tu continuas lá, a “assombrar-me”, não sei, mas parece que aquele sentimento voltou. Não sei se é bom ou mau ter voltado, mas eu não quero! Não posso! E não tenho a certeza de nada…
Eu gosto demasiado da minha vida e dos meus amigos, e não quero ter que voltar ao mesmo... Tentar esquecer-te...
Naquelas conversas mais privadas com uma pessoa muito amiga, enquanto fumávamos o nosso cigarrinho, veio por acaso o teu nome como tema, e eu contei-lhe que já estives-te na mesma escola que eu, e que já tive um fraco por ti, e a partir dessa tarde, após ela me ter dito que tu olhavas para mim de uma maneira diferente, fiquei super confusa.
Nessa tarde falámos de ti, e tu apareces-te ao pé de nós, para pedir um cigarro, com essa tua voz doce e super simpática… Como é que eu poderia negar-te algo? Parte de mim, morreu naquele preciso momento, fiquei muito estranha cá dentro (tal como estou agora enquanto escrevo isto). É estranho! Não quero voltar a estar assim… Acho eu…
Olhei para ti, e lá estás tu… Odeio quando isso acontece! Really!!
Odeio, porque fazes-me sentir alguém, a esvoaçar, com uma certa dor de barriga (eu sei o que é, mas não quero)…
À quatro anos atrás, parecia que me querias ver morta, agora, não existe explicação possível…"
sábado, 30 de janeiro de 2010
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